No horizonte, prédios.
As luzes das casas ao redor chamam a sua atenção. Aquele silêncio parece deixa-lo em paz. O faz sentir o único homem desperto naquele momento. Entre um trago e outro, um filme de sua vida começa a passar em sua cabeça. É hora de ter uma DR com a consciência.
Ele pensa no que fez, no que não faria e no que vai fazer. É
como se aqueles segundos fossem um julgamento de seus atos. É o purgatório das
suas escolhas. Ele sabe que não se corrige o que foi feito, mas sabe que é possível
alterar o que será.
A medida que o tabaco do cigarro queima entre seus dedos, o
homem se define como um “novo” ser. O amanhã que logo aponta no relógio é a sua
nova chance de fazer diferente e, assim, seguir os próximos passos. Pelo menos
até a madrugada seguinte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário