Depois de certo tempo retomei a coragem de espiar novamente aquela janela, que outrora me revelara um feito estranho. Cheguei próximo e ainda com os olhos fechados (bem fechados) respirei fundo, quase desistindo, assumi minha ansiedade e fui abrindo vagarosamente meus olhos. Pela demasia da força demorei a ver algo que não fosse uma escuridão súbita.
Aos poucos fui enxergando a minha frente um horizonte vazio. A rua, que há tempos foi cenário de uma situação tensa, hoje retrata uma calmaria insignificante. Meu semblante reproduzia piamente minha decepção. Como se eu tivesse perdido o tempo que passou, como se eu não tivesse vivido os dias passados. Resolvi ir mais longe. Inclinei meu tronco à fronte e lentamente passei a volver minha cabeça ora a direita, ora a esquerda.Devaneios, crônicas, histórias de vida e ideias. Muitas vezes sem sentido. Ou com algum ainda não descoberto.
terça-feira, 29 de abril de 2008
Pela Janela (Parte II)
Depois de certo tempo retomei a coragem de espiar novamente aquela janela, que outrora me revelara um feito estranho. Cheguei próximo e ainda com os olhos fechados (bem fechados) respirei fundo, quase desistindo, assumi minha ansiedade e fui abrindo vagarosamente meus olhos. Pela demasia da força demorei a ver algo que não fosse uma escuridão súbita.
Aos poucos fui enxergando a minha frente um horizonte vazio. A rua, que há tempos foi cenário de uma situação tensa, hoje retrata uma calmaria insignificante. Meu semblante reproduzia piamente minha decepção. Como se eu tivesse perdido o tempo que passou, como se eu não tivesse vivido os dias passados. Resolvi ir mais longe. Inclinei meu tronco à fronte e lentamente passei a volver minha cabeça ora a direita, ora a esquerda.
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