
Devaneios, crônicas, histórias de vida e ideias. Muitas vezes sem sentido. Ou com algum ainda não descoberto.
terça-feira, 29 de maio de 2007
O que me espera?
Por Glauber Canovas
Vinte e dois anos (completo dia 15 de junho) e mal sei o que a vida pode me oferecer. Vinte e dois anos e o que eu já fiz? Se fiz, será que foi o certo? Será que de repente interferi totalmente no meu futuro? Será que o comprometi? Bom, de certa forma sim. Ao tomarmos decisões damos automaticamente início a uma nova história ou até mesmo um ponto final à mesma.
Às vezes penso que eu não deveria ter crescido, que eu deveria ser sempre uma criança sem comprometimento algum, inocente. Agir apenas pelo instinto infantil e tolo. Ter meus pais sempre por perto me protegendo deste mundo sujo e hipócrita. Reagir à dificuldade num choro consolado por minha mãe.
Quem me dera se isso fosse possível, mas pensando por outro lado, talvez a monotonia, a dependência total de meus pais faria ser de mim um estorvo. Tão chato quanto um domingo à tarde em casa. Porque na verdade o interessante desta vida é caminhar com os próprios pés. Meus pensamentos, eu sei, são instáveis, um dia quero, noutro não, um dia penso, noutro não (há há há) seria engraçado se nós seres humanos não pensássemos, pelo menos homens como os de Brasília não pensariam tanto em benefício próprio! (Não consigo esquecer estes pulhas, nem mesmo numa reflexão pessoal, enfim).
O que me espera? Graduo Jornalismo há três anos e até hoje não consegui ter uma noção clara do que irei fazer quando sair da universidade, o que me espera? Talvez eu já saia empregado, talvez não. Talvez nunca arrume emprego na área, mas talvez eu seja um dos melhores. Ah! Seria tão bom se conseguíssemos prever o futuro, nós até que planejamos algo, mas não é sempre que conseguimos êxito, Não que eu tenha medo de arriscar, não é isso, a sorte está lançada e se eu tivesse medo de “jogar” ao menos sairia de casa, pois na minha opinião o mundo não tem espaço pra gente covarde, não quero juntar à eles.
Bom, eu vou tentando, levando meus dias como tenho feito, de maneira obscura, mas de passo em passo, por que como diz a minha mãe: “A gente não consegue dar um passo maior que as pernas”. É isso, tchau.

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2 comentários:
Como eu ainda vou escrever um comnt para o outro texto, vou economizar neste. conheço vc a tempo suficiente para perceber que vc está evoluindo.
Vai nessa!!!
Só tenho uma coisa a dizer: Estamos no mesmo barco, rumando no mesmo horizonte e levados pela mesma brisa. =)
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