
Vivi intensamente cada momento. Não tinha o porquê de dar errado. O estágio era inabalável. Eu, agoniado com a solidão que rondava meus dias, sofria calado. Ela, despreparada para seguir uma vida ímpar, enganava o tempo oferecendo-lhe a ilusão. Eu que já não agüentava mais esperar resolvi dar um basta na atribulação que rondava meu corpo, pois já não se movia com ações lógicas. Era tudo tão rápido e improvável, que à medida que o tempo passava as opções iam se esgotando dentro de um processo sórdido de tensão. Se ao menos eu tivesse forças para seguir atrás de uma escolha óbvia. Mas era tão soberano o momento que não me permitiu em nenhum instante desobedecer às imposições dadas por um além desconhecido. Digladiei contra o tempo, o tempo todo. Procurei respostas, as quais não vinham por mais pertinaz eu fosse. Alardeei um constante presságio de desespero, utilizei de uma manobra suja de me esconder por de trás de tudo aquilo. Respirei e deitei-me num convés imaginário, onde sentia o balanço das ondas secas e constantes, que ao mesmo tempo sufragavam minhas costas. E já em tom de renuncia, executei uma idéia unânime em meus pensamentos... Chorei.
5 comentários:
Uau....
Glauber, quando crescer quero ser que nem vc...
Lindo "desabafo"
Abs
Muito bom!!!!
Parabéns mesmo!
Sem palvras
Vc é simlesmente demais
Parabéns
Beijuss
Cruuuuuzzzesssss!!!!!! que profundo kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, lindo mesmo, adoreiiiiii
Primeiramente parabéns pelo dom incrível de artiular as palavras com tanto sentimento e precisão! Ficou ótimo!!
A Iracema fala muito de você e de sua profissão - estou estudando para prestar Jornalismo - e realmente você parece muito bom no que faz! Eu, apenas como admiradora das palavras, das crônicas e das opiniões, desejo um dia,tornar importantes as minhas próprias. Parabéns e que você continue a seguir o caminho do profissional humano e ético!
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