quarta-feira, 1 de novembro de 2006

Uma gota de esperança!

Por Glauber Canovas É com a impugnação presente no sangue, que me oponho diante dos exploradores de inocência. E em prol da dignidade humana, marcharei contra esta máfia suja. Foliões da nação que cospem no prato, de quem um dia lhe direcionou ao mundo. Vivemos em um país cujo, o acervo moral anda arranhado de tal forma, que já não é mais requisito de boa performance, onde a maior arma contra todo o mau-caratismo é abandonada na hora mais adequada: na hora do VOTO. Voto este, que foi conquistado através do manifesto da multidão, a mesma que hoje sofre as conseqüências de promessas incabíveis e de ações organizadas, apunhalando os menos favorecidos. O pobre, que se esforça para pagar impostos surreais por conta de irresponsáveis e aproveitadores. Agora vivemos a mercê desses que se dizem nossos representantes, desses que nos procuram de quatro em quatro anos com a cara deslavada suplicando ao leito mais uma oportunidade. Nem por isso deixo de tentar, nem por isso renuncio meu dever de manter em primeiro plano a confiança de que ainda o Brasil tem chance, ainda tem jeito, e ainda tem homens no qual poderão fazer por nós e por onde. Não devemos, não podemos fechar os olhos e ser coniventes com a bandalheira que usa do nosso dinheiro, para patrocinar vida cômoda aos seus. Eu sei, estamos sujeitos a sermos traídos, talvez seja esse o motivo maior o qual o povo anda descrente, não tem porque admitirmos ser reféns da praga instalada no poder, nem por isso abriremos mão do que é certo, do que é leal. Não só por mim, ou só por você, mas pelo Brasil que infelizmente acolhe em seu berço esplendido seres humanos indignos de respirar o ar. Quem sou eu para julgar ou apontar defeitos, estamos sujeitos a falhar, mas quando isso acontece o mínimo a fazer é reconhecer em prontidão e sofrer a conseqüência, por mais dolorida que seja, mesmo nos banindo de outra chance. Dessa forma, penso que só nós, temos o poder de limpar a bandeira manchada. Fazermos da democracia (desvanecida por conta de mensaleiros, sanguessugas, corruptos, oportunistas, etc.) um fardo pesado e maçante, mostrar ao bando podre que nos fazem de tolos a maior resposta contra pandilheiros: a obediência a moral cívica. Termos fé de que um dia a fumaça ira passar, depositarmos mais uma vez nossas expectativas e acreditar ainda no homem, pensar de forma positiva que há sim nesse país, gente de índole voltada ao ser humano e o futuro de nossas gerações.

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